terça-feira, 2 de agosto de 2016

O código da Pernambucana

O código da Pernambucana
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Com a palavra PERNAMBUCO, um comerciante das antigas fez um código. Com uma palavra de dez letras, onde as letras não se repetem: P_E_R_N_A_M_B_U_C_O, o comerciante fez um código com números de zero a nove: 0_1_2_3_4_5_6_7_8_9, associando as letras aos números. E suas mercadorias eram marcadas com as letras, sem que o cliente percebesse ou entendesse o código. Com um número enorme de mercadorias, bastava olhar o código e saber o preço. Com preços em códigos e etiquetas, poderia saber o limite de barganha com o cliente. Contam que havia uma tabela escondida por trás do balcão, para funcionários menos experientes.

E por que não criar um código coma a palavra P_E_R_N_A_M_B_U_C_A_N_A. Um código que uma pernambucana entendesse, uma pernambucana que gosta de picardias e palavras quentes. Diz ela, que levanta ferros, e volta para casa suada, no bagaço, apenas o pó. Tudo dito com palavras in box, tal como a tabela por trás do balcão, só os envolvidos que entendem.

Ainda que a palavra PERNAMBUCANA tenha uma dúzia de letras, e letras repedidas, mas é possível formar outras palavras. Afinal é um novo código e precisa ser criado e explorado, precisa ser testado e aprovado. Estabelecendo as regras. Dai surgiu uma ideia BACANA, de criar uma CENA. Perdendo o folego usa-se um AMBU.

Começando com as palavras PERNA, CANA e CAMA. E antes que surjam duvidas e curiosidades aos que possam ler o texto, ela não se chama ANA. Seu nome não contem ANA.

Depois podemos partir para palavras mais quentes, com a licença estética e licença poética: BUÇA, BUÇANA, NABA. Palavras com duas letras seriam dispensadas, melhor seria a mesma região com outra palavra, provida de cinco letras, seria mais estético.



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