sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

As filhas de Iemanjá


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As filhas de Iemanjá
PDF 836


Dia dois de fevereiro, era dia de festa no mar.
E elas estiveram na praia para comemorar.
Um evento com danças e batucadas, aconteceu na Praia do Meio em Natal/RN. E no meio de tanta gente elas estavam lá: Angélica, Sara e Sasha. Cada uma com uma particularidade da vida cigana. Mas estavam lá para saudar Iemanjá.


Angélica vive uma vida cigana entre praias como: Santa Rita, Búzios e Pipa, cada dia e cada hora em um lugar. De Extremoz à Tibau do Sul passando por Nísia Floresta.


Sara partiu de uma região no meio do caminho entre a América do Norte e América do Sul, uma faixa de terra que separa o Pacífico do Atlântico, uma terra que ainda esconde segredos, de civilizações diversas. Instalou-se em Natal depois de passar por algumas cidades brasileiras.


Sasha a baiana que partiu de Entre Rios, no litoral Norte baiano. Nome de cidade que pode se repetir na Argentina ou em Minas Gerais. Cidade próxima ao recôncavo baiano, onde encontramos a Baía de Todos os Santos, que acolheu todos os Orixás. Instalou-se em Natal para estudar sociologia e antropologia, por vias diretas ou indiretas, com livros em sua estante ou em sua mesa de cabeceira.


E as três ciganas se encontraram na praia para saudar Iemanjá. podiam até não conhecer umas as outras, mas foram encaminhadas por um destino, pelas águas de Iemanjá..


RN 03/02/2017
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Roberto Cardoso (Maracajá)
RM & KRM








sábado, 7 de janeiro de 2017

Uma gaúcha a 43°C

15896316_1412662812112420_4408022923754094869_o.jpgUma gaúcha a 43°C
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Uma gaúcha trabuzana deixou a querência, desguaritou-se dos parentes. Foi em busca de outros rios, além da Lagoa do Patos e encontrou uma baía para ser a sua nova lagoa, a baía da Guanabara. Está  em busca de algo que lembre os pampas, e já perdeu seus butiás pelo Catete.

A gaúcha que perdeu os butiás no Catete


E querendona que era, assumiu uma nova querência. Meio potranquita, foi campeando despacito pelo Largo do Machado, foi observando os bolichos,  e a prenda foi se chegando para o Catete, instalando ali a sua instância. Não espera mais pelo mate do João Cardoso. Mas já perdeu muito mais que trezentas onças, sempre esquece alguma coisa pelo caminho.


No estilo candongueira saiu pelas ruas com um enorme guarda sol, sendo advertida pelos macanudos sotretas, que guarda sol é para usar fincado na areia da praia. Mas com 43ºC na rua, entendia que deveria usá-lo pelo caminho, rumbeando até chegar à praia. Não poderia se expor ao sol e nem perder a oportunidade de uma foto, na Cidade Maravilhosa, no estilo teatro do absurdo, com um sombreiro carioca. Ninguém desmaneia a gaúcha, não admite ser enfrenada, quer deixar o povo na rua entropigaitado.


Registrou por uma lente, sua intenção e a temperatura no momento, em uma segunda exposição em outro estilo de uma pose casual, poderia até registrar a hora no relógio de rua. Coisas de uma personagem dramática, em uma fabula togata. Fez da rua sua caixa cênica, das faixas de pedestres sua coxia.


No estilo fashion fez a sua guaiaca, com seus penduricalhos, baralho de truco e jogo do osso. Mas se bobear ela está pronta para fechar o salseiro e faz o boleadeira zunir sobre a cabeça. A melancia ainda espera o coco verde. “Mulher, de bom gênio; faca de bom corte; cavalo de boa boca; onça de bom peso”.

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Em 07/01/2017. Entre Natal/RN e Parnamirim/RN


Texto em:
http://mirnasemarinas.blogspot.com.br/2017/01/uma-gaucha-43c.html


Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico (UFRN/FAPERN/CNPq)
Técnico em Meteorologia - Marine and Land Survey
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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Olhar de paisagem

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Olhar de paisagem
PDF 783

Encontrei alguém na rua, mas não pude ver seu rosto, parecia estar muito apressada e muito ocupada. caminhava em direção a um destino, que se anunciava em sua mente. Marcas poderiam estar por onde passava, pegadas e cheiros no ar. De um solado marcado com ranhuras e numerações invertidas, a perfumes identificados por números. Seria preciso gritar para lhe chamar a atenção, você só olhava em uma direção. Mas não seria possível identificar suas marcas, por diversos solados e variados perfumes.  Apenas a paisagem, que não tem movimento, é capaz de deixar cheiros no ar, ligeiramente alterados por um momento, por outros odores levados pelo vento, alterando o conjunto da moldura observada.

Corri a minha timeline, e muitas pessoas já haviam passado, deixando seus rastros e suas marcas, com uma mensagem ou uma imagem, lembrando perfumes e sapatos. Não haviam perfumes que pudessem ser identificados, nem solados numerados. E as marcas deixadas também podem não ser identificadas, como sendo de uma pessoa, havia inúmeros compartilhamentos. Compartilhamentos de origem de outras pessoas fazendo parte de outras paisagens.

Só a página de perfil, é como uma paisagem, sem cheiros, com alguns números, mas com alguma personalidade. Uma personalidade talhada por olhares e comportamentos individuais. E quem olha um perfil pode ficar influenciado pelo que vê ou ficar com olhar de paisagem. Vi muitas pessoas e muitos alguéns on-line, pareciam estar muito ocupados, já que sua página principal, mostrava uma mesma paisagem de uma data passada.

29/11/2016

Nas trilhas do RN


domingo, 25 de setembro de 2016

Mas como os comportamentos se repetem ….

Mas como os comportamentos se repetem ….
PDF 745

18706106-duas-pessoas-3d-apertando-as-mãos.-ponto-de-interrogação---pessoa-desconhecida..jpgPor várias vezes, através de redes sociais,  você insistiu para que eu comparecesse a um evento, E por algumas vezes, era para receber algo que eu tivesse prometido. E eu procuro manter o hábito de cumprir compromissos firmados. Por fim você as vezes nem compareceu ao evento, e eu como alternativa lógica perdia o compromisso de levar o que havia prometido, fiz a minha parte, comparecendo ao local combinado.


E ontem, eu nem tinha interesse no evento do índio. Até lhe expus os motivos. Mas como o ambiente em casa, não estava propício, com  condições para escrever textos que eu tinha intenção de escrever, resolvi comparecer no evento, que você havia citado, inclusive com postagem na minha página; uma postagem que eu não desejava. Mas ir ao evento amenizaria o meu problema daquele momento, e ajudaria nas suas dificuldades, de sair do evento para um outro destino, um destino coincidente com o meu.


Mas os comportamentos se repetem, você foi ao evento e comportou-se como em outros momentos. Um comportamento de quem não me conhecia, pediu até informações a terceiros de como chegar ao destino. Voltamos para um mesmo destino, na base da carona oferecida, e você não disse uma palavra. Por tantas vezes já conversamos no ‘privado’, e por tantas vezes você me cobrou que eu fosse seu amigo. Chegou uma vez a fazer críticas, quanto do meu atraso, de estar online, na minha chegada em redes sociais.

Sempre lembro do seu amigo soturno, que certa vez lhe disse, assim você me contou,  que antes de tudo era preciso ser amigo. E por fim uma coisa curiosa, como um fato que deveria ser esquecido e arquivado. Como um fato comum nos cria inspiração para escrever um texto.  E até é possível entender os escritores.

25/09/2016

terça-feira, 20 de setembro de 2016

di Gestão de Pessoas: O Velório de uma fada poeta, uma fada quase humana...

di Gestão de Pessoas: O Velório de uma fada poeta, uma fada quase humana...: O Velório de uma fada poeta, uma fada quase humana PDF 741 Imagem: https://www.google.com.br/search?q=queijos+vinho+e+velas&biw=...

Em busca de uma flor amarela

Em busca de uma flor amarela 13907109_131734443936955_2698337009015970818_n2.jpg
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Um olhar às escondidas pela tela de um computador, um olhar sobre a foto de um perfil. Um olhar às escondidas, sem que a modelo imagine estar sendo analisada e observada. Imaginando que ela não tenha observado os detalhes escondidos e denunciados em uma foto. A dúvida de quem a fotografou, quem disparou o clique, sua mão estendida, ou duas mãos à distância.



Um perfil a ser analisado em pequenos detalhes. Uma foto de perfil, com uma flor em destaque. O amarelo intenso da flor se destaca sobre a imagem postada, escondendo alguns detalhes dispersos na foto.


Um pano azul desfraldado encobre a paisagem com geografia corporal; da pele com tez suave, com marcas deixadas pelo Sol, formando um contraste de cores, do antes e do depois dos raios solares recebidos. E um olhar nos impulsa para cima, em busca da flor amarela.


Depois de passar os olhos entre os montes perfeitos e encobertos pelo manto azul, avistamos o belo sorriso formado pelos dentes, um sorriso de reclame com creme dental. Com marcas e destaques para a comissura labial. O encontro dos lábios, formando covas, ressaltando um sorriso jovial.


Em seguida seguimos para o olhar, com cílios delineados. Os cabelos escorrem como água de chuva sobre o ombro, com mechas brancas em vírgula. Há um sinal discreto na altura do queixo. As pupilas fixadas na direção da lente fotográfica, levementes sombreadas pelas pálpebras, reduzindo a iluminação intensa.. Sobrancelhas em alares de gaivota.


O fundo fica desfocado com a beleza em primeiro plano.


Agora um olhar em espiral sobre toda a imagem, revendo e relendo os detalhes. E assim chegamos a uma flor amarela












terça-feira, 13 de setembro de 2016

#BLOGdoMaracajá: Mentes mentecaptas

#BLOGdoMaracajá: Mentes mentecaptas: Mentes mentecaptas PDF 731 Quando mentes captas DAS vias DESvios DIStúrbios DA mente DEmente Dar mentes gera Dormências Sem...





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